Venda de tríptico de Francis Bacon bate recorde mundial

Um tríptico do pintor britânico Francis Bacon arrematado, esta terça-feira, em leilão, em Nova Iorque, por 142,4 milhões de dólares (106 milhões de euros), transformando-se na obra de arte mais cara do mundo, superando "O Grito", de Munch.
Publicado a
Atualizado a

A obra "Três estudos de Lucian Freud" foi vendida, após seis minutos intensos de licitação tanto na sala como ao telefone, detalhou a casa de leilões Christie's.

[youtube:1xuO7ae68uk]

Acolhida com aplausos, esta venda supera o recorde anterior de 119,9 milhões de dólares (89,1 milhões de euros) do célebre quadro "O Grito", do artista norueguês Edvard Munch, leiloado, em maio de 2012, também em Nova Iorque, mas pela leiloeira concorrente, a Sotheby's.

O raro tríptico, executado 25 anos depois do reencontro entre Bacon e Freud, foi a venda individual mais cara de toda a temporada de leilões, de novembro, em Nova Iorque.

A identidade do comprador do quadro, cuja base de licitação era de 85 milhões (63,2 milhões de euros), não foi, contudo, revelada.

O recorde anterior de uma pintura de Francis Bacon (1909-1992) foi de 86 milhões de dólares (64 milhões de euros) e remonta a 2008.

Antes da venda, a Christie's tinha descrito a obra como "um ícone de arte do século XX", sublinhando que este leilão era uma "oportunidade única na vida" para a adquirir.

Logo depois de leiloar a obra de Francis Bacon, a Christie's atingiu novas marcas, com a venda de uma escultura gigante, cor de laranja, de um cão -- a "Balloon Dog" de Jeff Koons, arrematada por 58,4 milhões de dólares, um valor considerado como recorde para uma obra de arte de um artista vivo.

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt