Varandas defende-se de alegado esquema para fugir a obrigações militares
Frederico Varandas defendeu-se neste sábado, através de um comunicado enviado pelo gabinete de comunicação do Sporting, da notícia desta quinta-feira da Visão , que acusa o presidente leonino de fintar o Exércico com um mandato em Odivelas que não tem exercido.
A revista escreve que Varandas goza licença por ser membro da bancada do PSD na Assembleia de Freguesia de Odivelas, mas que em seis anos foi a menos de metade das reunião e que não voltou a aparecer desde que anunciou ser candidato à presidência do clube de Alvalade.
O Sporting escalarece que "Frederico Varandas, nos termos da Lei, com conhecimento, autorização, permissão de todas as entidades com as quais tinha qualquer tipo de vínculo, designadamente por via de Licença Especial para o Exercício de Capacidade Eleitoral Passiva regulada nos termos do artigo 33º da Lei de Defesa Nacional e das Forças Armadas, cumpriu os mandatos com a disponibilidade possível e, sempre que lhe era totalmente impossível estar presente nas reuniões apresentou, atempadamente, pedidos de substituição ao Presidente da Junta de Freguesia de Odivelas, em absoluto cumprimento da legalidade".
"É de referir que, em todo o tempo da suspensão da condição militar, Frederico Varandas abdicou de qualquer tipo de remuneração por parte das Forças Armadas, outro facto que facilmente se comprova", pode ler-se no comunicado, que sublinha que "a vida privada, as opções cívicas do cidadão Frederico Varandas, hoje Presidente do Sporting Clube de Portugal, dentro do quadro legal vigente, não têm qualquer ligação ou nexo às funções que exerceu ou exerce no Sporting Clube de Portugal".