V. Guimarães e Benfica com processos disciplinares pelo arremesso de cadeiras e tochas

O Conselho de Disciplina decidiu iniciar um procedimento para apurar responsabilidades em relação aos incidentes registados no Estádio D. Afonso Henriques, que obrigaram à interrupção do jogo da 15.ª jornada da I Liga.
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O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol decidiu instaurar processos disciplinares ao V. Guimarães e ao Benfica na sequência do arremesso de cadeiras e tochas entre adeptos dos dois clubes e para o relvado, no decorrer do jogo de sábado da 15.ª jornada da I Liga, no Estádio D. Afonso Henriques.

Estes incidentes obrigaram a que o jogo fosse interrompido por duas vezes, primeiro logo a seguir ao golo do Benfica, que obrigou à intervenção das forças da PSP, e uma outra vez ainda durante a primeira parte. Na segunda parte, houve ainda duas interrupções da partida devido ao arremesso de tochas para o terreno de jogo.

Refira-se que o Conselho de Disciplina solicitou ainda o relatório policial, tendo no mapa de castigos acrescentando que se torna "indispensável esclarecer o conteúdo dos relatórios dos árbitros e dos delegados da Liga relativamente ao comportamento dos espectadores".

Além deste processo disciplinar, o V. Guimarães foi multado em 3570 euros pela utilização da aparelhagem sonora do recinto por parte do speaker e em 286 pelo atraso no início da segunda parte. Aliás, o Benfica também terá de pagar 408 euros pelo atraso no regresso dos balneários para o início do segundo tempo.

João Paulo Rebelo, secretário de Estado da Juventude e do Desporto, condenou estes incidentes registados em Guimarães no decorrer do jogo entre o Vitória e o Benfica, prometendo na altura que os atos iriam ter consequências e seriam alvo de punições.

"Repudio sempre todo o tipo de violência. Temos de condenar definitivamente esses atos, sem exceção. Recordo que foi criada a Autoridade para Prevenção e o Combate à Violência no Desporto, que não precisa de qualquer auto da polícia para atuar. É evidente que estes atos vão ter consequências. Por vezes passa-se uma ideia de impunidade, mas quero garantir que vão ser punidos. Infelizmente, apesar dessas condenações, são repetidos", disse João Paulo Rebelo no domingo.

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