Em declarações à agência Lusa, o presidente do MUSP, Carlos Braga, reiterou que discorda da existência de taxas moderadoras, mas considera que, "se é para haver, então que seja igual para todos". "Somos contra o pagamento de qualquer taxa moderadora e defendemos a sua abolição, mas, para aceitar alguma, aceitamos a que existe. Não podemos aceitar a diferenciação, porque quem tem rendimentos superiores já paga mais através dos impostos", afirmou.. O deputado do Partido Social Democrata (PSD) Luís Menezes afirmou que "quem pode pagar um pouco mais paga mais, para que quem está na malha cinzenta [utentes com menos rendimentos] pague menos ou fique isento"..No âmbito do designado "plano universal de benefícios", que consta do programa eleitoral do PSD, Luís Menezes explicou que o objectivo do partido não é aumentar o montante de oitenta milhões de euros arrecadados anualmente pelo Estado em taxas moderadoras, mas antes distribuí-lo de uma forma "moralmente mais justa". As eleições legislativas antecipadas estão marcadas para 05 de Junho.