Urdangarín autorizado a manter o passaporte

A justiça espanhola rejeitou hoje um pedido apresentado em abril por uma associação de extrema direita que visava retirar o passaporte ao genro do Rei de Espanha, Iñaki Urdangarín, suspeito num caso de corrupção.
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O Tribunal superior de Justiça das Baleares, encarregue deste caso, "rejeita o pedido da Manos Limpias para retirar o passaporte a Iñaki Urdangarín", pode ler-se num comunicado.

A associação de extrema-direita Manos Limpias, parte civil da investigação por corrupção que envolve o marido da infanta Cristina, pedira a 10 de abril a confiscação do passaporte para evitar que Urdangarín fosse trabalhar para o Qatar, como membro da equipa técnica da seleção de handebol daquele país. Os membros da Manos Limpias sublinhavam que o Qatar não tem acordos de extradição com Espanha.

O genro do Rei, arguido desde 2011, terá recebido, segundo os media espanhóis, uma oferta para trabalhar na seleção de handebol do Qatar. Urdangarín jogou na seleção espanhola daquela modalidade.

O marido da filha mais nova do Rei Juan Carlos é suspeito de ter desviado seis milhões de euros de fundos públicos através do Instituto Noos, sociedade de mecenato presidida por Urdangarín entre 2004 e 2006.

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