Uma crónica íntima sobre os refugiados

"Sea Sorrow", Vanessa Redgrave
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Que levou a atriz Vanessa Redgrave, aos 80 anos, a assinar um primeiro trabalho de realização? Pois bem, a urgência política.

Retomando os valores humanitários que têm conduzido as suas ações públicas ao longo de muitas décadas (por vezes, desencadeando as mais apaixonadas polémicas), o seu filme é um documentário intimista, se é que tal definição pode ser sugestiva.

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Cruzando a presente situação dos refugiados na Europa com as suas próprias memórias da Segunda Guerra Mundial, Vanessa Redgrave faz um filme, por certo fragmentado e fragmentário no plano da argumentação política, mas com o mérito de nos suscitar um olhar (e um pensamento) para além da repetição corrente das imagens televisivas - o título Sea Sorrow provém de uma linha de diálogo de A Tempestade, peça escrita por William Shakespeare em 1610-11.

Classificação: *** (Bom)

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