Num mundo de redes digitais machistas e cruéis, este reboot feminino do original Ghostbusters, de Ivan Reitman, o genial clássico de 1984, foi trucidado antes de ser visto. Preconceitos e um trailer abominável... Chega o filme e, surpresa das surpresas, mantém o nível daquilo que Paul Feig andava a fazer: uma sossegada revolução no humor das comédias de grande estúdio. Este Caça-Fantasmas não é nadinha inferior a Spy (2015) ou A Melhor Despedida de Solteira (2011).
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Além de manter o espírito da saga de Reitman, investe numa especificidade de humor subtil com tonalidades de gozo feminino e é pródigo em não se levar nada a sério.
Agora, a brigada anti-fantasmas é composta apenas por mulheres: três cientistas e uma vendedora de passes do metro de Nova Iorque. Em causa está um surto de fenómenos paranormais que assolam a cidade depois de um homem com más intenções tentar abrir um feixe para uma dimensão demoníaca.
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Ficamos apenas com algum pé atrás quando o guião de comédia embate nas obrigações das intenções do grande espetáculo: grandes efeitos visuais e uma escala gigante. Algo ali fica estranho...
Classificação: *** Bom