Um terço dos trabalhadores dos estaleiros de Viana passam à reforma

O "Diário Económico" escreve hoje que "cerca de 230 dos 609 trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo vão ter acesso ao fundo de desemprego com garantia de poderem pedir reforma antecipada após o fim do subsídio, a maioria dos quais sem penalização", segundo garantem ao jornal fontes próximas do Ministério da Defesa, que detém a tutela daquela empresa. Os restantes trabalhadores, escreve o jornal, "poderão vir a ser contratados pela Martifer, na futura empresa. Mas sem qualquer garantia".

Segundo o jornal, "desses 230 trabalhadores, cerca de 140 já terão mais de 62 anos quando terminar o prazo do subsídio de desemprego - que tem um máximo de 26 meses ou de mais de três anos caso seja esta a primeira perda de emprego do trabalhador após abril de 2012. Nessa altura, esses funcionários poderão solicitar a reforma antecipada sem qualquer penalização, de acordo com as mesmas fontes. Os restantes 90 trabalhadores, que quando chegarem ao final do tempo em que são abrangidos pelo subsídio de desemprego ainda não terão 62 anos, também poderão entrar para a situação de reforma. No entanto, nestes casos, já com penalização".