Um regresso difícil e perigoso a Narnia em 'O Príncipe Caspian'

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Cinema. Estreia o segundo filme de 'As Crónicas de Narnia'

Filme teve mais dinheiro e meios técnicos do que o primeiro da saga

Sete livros tem a saga fantástica As Crónicas de Narnia, escritos por C.S. Lewis entre 1950 e 1956. O primeiro filme da série, O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa: As Crónicas de Narnia, de Andrew Adamson, data de 2005.

O segundo, As Crónicas de Narnia: O Príncipe Caspian, acaba de se estrear (com quase um ano de atraso em relação ao previsto pelos estúdios Disney), e o argumento começou a ser escrito ainda o filme original não tinha chegado aos cinemas, para que a rodagem se iniciasse antes que os pequenos actores que interpretam os quatro irmãos Pevensie crescessem demais.

É o mesmo problema que está a afectar a série Harry Potter: os jovens actores crescem mais depressa do que é possível fazer os filmes. No caso de As Crónicas de Narnia, faltam ainda cinco livros, mas os Pevensie não entram em todos, o que vai facilitar bastante a vida à produção, e poupar algumas dores de cabeça ao realizador.

Em O Príncipe Caspian, Lucy, Edmund, Peter, Susan e Edmund Pevensie regressam ao reino de Narnia, para descobrir que o tempo num mundo fantástica não equivale ao do mundo real, e que já se passaram mais de mil anos narnianos desde que lá estiveram pela primeira vez, durante as aventuras narradas em O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa.

O mundo de Narnia é agora governado por um tirano, o rei Miraz (Sergio Castellitto), tio do herdeiro legítimo do trono, o príncipe Caspian (interpretado por Ben Barnes).

Depois de algumas complicações, os irmãos aliam-se a Caspian para depor Miraz. Contam com a ajuda de todas as criaturas de Narnia, mais mitológicas ou mais ligadas ao reino animal, com destaque para o rato espadachim Reepicheep, uma espécie de versão de D'Artagnan em roedor.

Dispondo de mais dinheiro e de mais meios técnicos para este segundo filme, graças ao sucesso comercial do primeiro, o realizador Andrew Adamson apostou num filme mais espectacular, mais vistoso e mais elaborado em termos de efeitos especiais do que o original (O Príncipe Caspian tem quase o dobro do que O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa), e também mais sombrio, considerando a situação que se vive numa Narnia devastada pelo rei ilegítimo e cruel.

O filme é mais uma grande produção de Hollywood integralmente rodada fora dos EUA. A Nova Zelândia, a República Checa e a Eslovénia foram os cenários escolhidos para O Príncipe Caspian, com pós-produção feita na Grã-Bretanha.

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