Um ano trágico na aviação comercial fez perto de mil mortos
2014 ficará marcado como um ano trágico na aviação comercial em que morreram quase mil pessoas em várias zonas do mundo. Logo em fevereiro, no dia 16, o voo 183 da Nepal Airlines despenhou-se perto de Khidim, 74 quilómetros a sudoeste de Pokhara, no Nepal, matando as 18 pessoas a bordo. Mas o incidente mais surpreendente aconteceria um mês depois: a 8 de março o voo MH370 da Malaysia Airlines desapareceu com 227 passageiros e 12 tripulantes a bordo. Ia de Kuala Lumpur para Pequim, tendo desaparecido dos radares na zona do golfo da Tailândia. Até hoje o Boeing 777 não foi encontrado e o mistério mantém-se.
Dezasseis dias depois do desaparecimento, o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, indicou que, após análise dos dados de satélite, não havia mais dúvidas de que o voo MH370 caíra no oceano Índico e não havia sobreviventes. Os familiares vivem até hoje na incerteza e um robô submarino andou a vasculhar o fundo dos mares na esperança de encontrar algo. As autoridades australianas, que continuam a liderar as buscas, revelaram no início deste mês imagens do local onde pensam ter caído o avião. Apesar disso temem que os destroços não sejam encontrados.