Um ano da morte de Zapata

O jornal 'El Nuevo Herald' recorda o dissidente cubano cuja morte, por greve de fome, desencadeou o protesto que levou à libertação dos presos políticos
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"Ninguém deve deixar passar esta data, porque não é fácil encontrar um mártir em pleno século XXI", disse o dissidente Guillermo Fariñas, que começou uma greve de fome no dia seguinte à morte de Zapata.

Zapata morreu faz amanhã um ano, depois de 83 dias em greve de fome. Os opositores do regime dos Castro querem assinalar a data, mas fontes citadas pelo 'El Nuevo Herald' acredita que as autoridades cubanas procedam a dezenas de detenções para evitar grandes reuniões. O jornal de Miami, casa de muitos opositores cubanos, fala de uma "tensa calma" em Cuba.

A morte de Zapata desencadeou o protesto de Fariñas, acabando o Governo cubano por ceder à pressão e negociar com a Igreja cubana a libertação dos presos políticos. Mais de 70 já estão em liberdade.

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