"A UE apoia totalmente os esforços da CEDEAO para manter a estabilidade na Guiné-Bissau, incluindo a recente decisão de impor sanções àqueles que obstroem a aplicação do Acordo de Conacri", salientou a mesma fonte. .A UE "apoia uma resposta unida e coordenada por parte dos parceiros internacionais, tal como pedido pela CEDEAO, especialmente com a ONU e a União Africana"..A mesma fonte reiterou também que "a crise política na Guiné-Bissau é muito preocupante", salientando que a "persistência do bloqueio político põe em risco a segurança do país num momento sensível"..A Constituição guineense prevê a realização de eleições nos próximos meses, sublinhando Bruxelas "não haver garantias de efetiva vontade das autoridades" de que sejam organizadas..A CEDEAO confirmou em 07 de fevereiro uma lista de sanções contra 19 individualidades guineenses, entre as quais o Procurador-geral da República, Bacari Biai, e um filho do Presidente guineense, José Mário Vaz..A CEDEAO impôs congelamento de bens, proibição de viajar e de participação nas atividades da comunidade..A Guiné-Bissau vive uma crise política desde a demissão, por José Mário Vaz, do Governo liderado pelo primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, em agosto de 2015..Por falta de consenso entre as várias forças políticas, a CEDEAO elaborou o Acordo de Conacri, que prevê a nomeação de um primeiro-ministro de consenso.