UE alarga sanções a Nicarágua e inclui na lista filhos de presidente Daniel Ortega

País esteve em eleições a 7 de novembro. Face às políticas do regime, UE não reconhece a legalidade do processo e dos resultados. Estados-Membros aplicaram o primeiro pacote de sanções em 2019.
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A União Europeia (UE) impôs esta segunda-feira sanções a mais sete pessoas, incluindo filhos do presidente Daniel Ortega, e ainda a três entidades de Nicarágua, devido ao agravamento da situação no país, nomeadamente violação de direitos humanos.

Além dos familiares do presidente, também a Polícia Nacional de Nicarágua, o Conselho Supremo Editorial e a empresa que supervisiona as telecomunicações e os serviços postais do país são incluídos nas sanções, anunciou o Conselho da UE.

Segundo o comunicado, os visados são responsáveis por graves violações dos direitos humanos, incluindo a repressão da sociedade civil, contribuindo para as eleições presidenciais e parlamentares fraudulentas e minando a democracia e o Estado de direito, refere o comunicado.

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As medidas restritivas da UE aplicam-se agora a um total de 21 pessoas e três entidades, estando os indivíduos designados sujeitos a um congelamento de bens, e os cidadãos e empresas da UE estão proibidos de colocar fundos à sua disposição. Além disso, as pessoas visadas estão também sujeitas a uma proibição de viajar, o que os impede de entrar ou transitar pelos Estados-Membros.

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