Ucrânia não negociará enquanto a Rússia não retirar as suas tropas

."Mesmo pensar nestas negociações só é possível depois de as tropas russas abandonarem o nosso território. Todos compreendem que não vamos falar com os russos antes disso", disse o chefe da administração presidencial ucraniana, Andriy Iermak.
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A Ucrânia só negociará com a Rússia depois de as tropas de Moscovo deixarem o território ucraniano, disse esta sexta-feira o chefe da administração presidencial ucraniana, Andriy Iermak.

"Mesmo pensar nestas negociações só é possível depois de as tropas russas abandonarem o nosso território. Todos compreendem que não vamos falar com os russos antes disso", disse Iermak.

Iermak admitiu, por outro lado, que a contraofensiva de Kiev face à resistência das forças russas "não está a progredir tão rapidamente".

"Atualmente, [a contraofensiva] não está a progredir tão rapidamente", assumiu o chefe da administração presidencial ucraniana, garantindo que os aliados ocidentais não estão a pressionar Kiev sobre a questão.

A ofensiva militar lançada pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de quase 15 milhões de pessoas - internamente e para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão, justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia, foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para Kiev e com a imposição de sanções políticas e económicas a Moscovo.

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