Ucrânia: Governo de França confirma morte de francês que imprensa diz ser militar voluntário

O homem era "um militar que saiu como voluntário" para lutar na Ucrânia e foi "mortalmente ferido por tiros de artilharia" na região de Kharkiv.
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Um francês foi morto "em combates" na Ucrânia, informou esta sexta-feira o Ministério dos Negócios Estrangeiros francês, 100 dias após o início da invasão russa.

"Soubemos da triste notícia de que um francês foi mortalmente ferido nos combates na Ucrânia", disse o Quai d'Orsay num comunicado em que apresenta "condolências à família".

De acordo com uma fonte de segurança entrevistada pela France-presse, o homem era "um militar que saiu como voluntário" para lutar na Ucrânia.

A identidade deste homem não foi comunicada, nem o lugar onde morreu, mas a rádio francesa Europe 1 noticiou quinta-feira que um "combatente francês" na Ucrânia, tinha sido "mortalmente ferido por tiros de artilharia" na região de Kharkiv (nordeste).

"O jovem tinha-se juntado à legião de defesa internacional ucraniana e estava a participar na luta contra o exército russo", segundo a Europe 1.

No final de abril, também a Grã-Bretanha comunicou a morte de um cidadão britânico e o desaparecimento de outro, ambos, de acordo com a imprensa britânica, veteranos do exército britânico.

De acordo com os media britânicos, os dois estavam a lutar contra as forças russas como voluntários.

Pouco depois de a Rússia ter invadido o seu país em 24 de fevereiro, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apelou à formação de uma "legião internacional" de voluntários estrangeiros para ajudar a defender a Ucrânia.

"A Ucrânia, na totalidade do seu território, é uma zona de guerra", insistiu o governo francês no comunicado divulgado esta sexta-feira, sublinhando que "neste contexto, é formalmente desencorajado viajar para a Ucrânia, seja qual for a razão."

A guerra na Ucrânia entrou no seu centésimo dia esta sexta-feira. "A vitória será nossa", disse esta sexta-feira Zelensky, depois de admitir no dia anterior que as tropas russas ocupam atualmente "cerca de 20%" do país.

O Kremlin, por seu lado, garante que alcançou "alguns" dos objetivos e pretende "continuar até que todos os objetivos da operação militar especial sejam cumpridos".

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