UCI pede mão pesada no caso 'Operação Puerto'

Pablo Jiménez de Parga, advogado que lidera as acusações, quer penas exemplares para médicos e líderes das equipas que violaram as regras e para as testemunhas que prestaram falsos testemunhos.
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O advogado Pablo Jiménez de Parga, que lidera as acusações da União Ciclista Internacional (UCI) na 'Operação Puerto', pediu esta quarta-feira uma pena "exemplar" para cinco dos acusados, de modo a dar o exemplo no combate ao doping.

O advogado espanhol critica a postura adotada pelos médicos que "violam os princípios mais básicos da sua profissão", assim como os líderes das equipas que, a fim de obter sucesso económico e desportivo, "passam por cima de qualquer consideração ética e não têm quaisquer preocupações com a saúde dos atletas".

"Se algo ficou claro é que todos os que estão sentados no banco dos réus são culpados. Estamos perante um programa de doping sistemático, que não só incluiu transfusões mas também a administração de substâncias proibidas", disse, acrescentado que os ciclistas que alegaram inocência estão a prestar "falsos testemunhos".

O advogado apelou ao tribunal para condenar não só o consumo de substâncias ilegais e os crimes associados ao dinheiro, mas também os falsos depoimentos prestados por algumas testemunhas de todo o processo, cuja figura central é o médico Eufemiano Fuentes.

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