Trump queria parada militar no 4 de Julho. Tem fogo-de-artifício e cantores dos Ídolos
A demonstração do poderio militar de França, na parada do 14 de Julho, a que Donald Trump assistiu ao lado de Emmanuel Macron, deixou-o impressionado. "Um dos maiores desfiles que eu já vi", "uma coisa tremenda para a França e para o espírito da França", afirmou. Ao ponto de querer transpor para a realidade norte-americana essa afirmação patriótica e militar.
"Em grande medida por causa do que presenciei, podemos fazer algo assim no 4 de Julho, em Washington, na Pennsylvania Avenue", disse Trump em meados de setembro. "Vamos ter que tentar superar isso", disse, por fim.
Mas a ideia não aqueceu os corações de mais ninguém, a avaliar pelas reações à sugestão presidencial.
Segundo a NBC News, só quatro meses depois de Trump ter dado instruções ao Departamento de Defesa para começar o planeamento da parada é que começou a ser executado.
Não há ainda orçamento para o desfile. Nem entusiasmo. "Só há uma pessoa que deseja esta parada", afirmou um alto funcionário à cadeia noticiosa, em alusão ao presidente.
E também na Casa Branca, segundo outra fonte, quem devia levar por diante a tarefa "arrasta os pés".
O custo da parada e quem a pagaria é um dos problemas. E a oposição democrata também fez saber que está contra a ideia.
Piquenique e Ídolos
O Dia da Independência vai ser celebrado na Casa Branca por Donald e Melania Trump num tradicional piquenique aberto a famílias de militares. Mais tarde, os funcionários da Casa Branca e convidados juntam-se para assistir ao fogo-de-artifício.
A novidade deste ano é um espetáculo musical de hora e meia, transmitido em direto na TV, com a participação de bandas militares e de artistas que participaram no programa de TV Ídolos e American Idol.