Trump proíbe pessoas transgénero de entrarem para o Exército

Presidente dos EUA anunciou decisão no Twitter
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Donald Trump anunciou esta quarta-feira, através do Twitter, que as pessoas transgénero não serão admitidas no exército dos EUA.

O presidente dos Estados Unidos escreveu que "depois de consultar generais e peritos militares", decidiu que as pessoas transgénero não poderão servir no exército norte-americano, alegando que as forças armadas devem estar focadas na vitória e não em assegurar os "tremendos" custos médicos e o "transtorno" de lidar com pessoas transgénero.

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A decisão reverte uma política inicialmente aprovada pelo Departamento de Defesa, enquanto Barack Obama era Presidente, mas que ainda estava à espera de uma revisão final.

O Pentágono terminara a proibição de as pessoas transgénero servirem no exército dos EUA no ano passado e esperava-se que pudessem alistar-se a partir de 2017, desde que pudessem comprovar que tinham estabilizado no género adotado por 18 meses.

No mês passado, o secretário da Defesa, Jim Mattis, aprovou um adiamento por seis meses da decisão de permitir que as pessoas transgénero se juntassem às forças armadas. A medida provocou de imediato o alarme dos ativistas LGBT.

Logo que Trump anunciou a proibição no Twitter, a União Americana pelas Liberdades Civis apelou aos militares transgénero para que contactem os serviços jurídicos da organização.

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