Trump diz que recusou ser outra vez "Pessoa do Ano" da Time. Revista nega

Presidente dos EUA lançou mais uma vez a polémica no Twitter
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Tudo começou, mais uma vez, no Twitter: Donald Trump, o presidente dos EUA, partilhou na rede social na noite de sexta-feira que tinha sido contactado pela revista Time, sendo informado que "provavelmente" seria mais uma vez nomeado - como aconteceu no ano passado - a "Pessoa do Ano" em 2017.

"Mas teria de concordar com uma entrevista e uma grande sessão de fotografias. Disse que provavelmente não seria bom e passei. Obrigada de qualquer forma!", escreveu ainda Trump no Twitter.

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Tinham passado poucas horas quando a Time respondeu, também no Twitter: "O presidente está incorreto no que diz respeito à forma como escolhemos a Pessoa do Ano. A Time não comenta a escolha até à publicação da revista, que será a 6 de dezembro".

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O diretor de conteúdos da revista, Alan Murray, foi mais duro: na conta pessoal no Twitter, escreveu que as palavras do presidente eram "incríveis" e não tinham vestígio de verdade.

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Já este sábado de manhã, o antigo diretor de campanha de Trump, Corey Lewandowski, falou à Fox News para defender o presidente: "Os media mainstream nunca querem dar a este presidente os créditos que ele merece. Não estou a ver quem mais possa ser a Pessoa do Ano a não ser o nosso presidente, Donald Trump", frisou. "Este presidente repreende os meios de comunicação quando são desonestos, é por isso que as pessoas na América o adoram".

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Trump foi efetivamente eleito a "Pessoa do Ano" pela Time em 2016 (descrito como "o presidente dos Estados Divididos da América), mas o empresário não tem mantido as melhores relações com a revista: em junho desse ano, recorda o The Guardian, a Time pediu-lhe que retirasse uma falsa capa que Trump tinha em exposição nas suas propriedades e, já em janeiro deste ano, o presidente veio dizer que era a pessoa que mais capas tinha feito na Time. Mas, de acordo com a contagem da própria publicação, Trump teve 14 vezes destaque na capa, muito atrás das 55 de Richard Nixon.

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