Trump disse que estava imune à covid-19 e Twitter advertiu-o por "informação enganosa"
Donald Trump declarou-se neste domingo "imune" à covid-19, dez dias após ter sido diagnosticado com a doença, depois de um relatório médico na noite de sábado ter indicado que o presidente dos Estados Unidos já não constituia mais um risco para terceiros.
Porém, a rede social monitorizou a publicação em que o líder norte-americano revelou a imunidade e advertiu que se tratava de "informação enganosa e potencialmente prejudicial" relacionada com o coronavírus.
É a segunda vez em menos de uma semana que o Twitter sanciona um tweet de Trump pelo mesmo motivo.
A decisão da plataforma é baseada no facto de não existirem evidências científicas de que as pessoas ficam imunes após serem infetadas com a covid-19. Além disso, o próprio Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) adverte especificamente que uma pessoa recuperada não deve ser considerada imune.
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Neste domingo, em resposta a uma pergunta de Maria Bartiromo, apresentadora do Sunday Morning Futures, da Fox News, sobre se, de acordo com o seu médico, já não estava infetado com o novo coronavírus, Donald Trump respondeu: "Sim, e não só, parece que também sou imune, portanto posso sair, o que faria de qualquer maneira."
Isto apesar de não haver ainda, de acordo com aquele canal informativo, confirmação oficial de que o presidente tenha testado negativo à covid-19.
Na mesma entrevista, Donald Trump insistiu que estava em muito boa forma para travar as lutas que tinha pela frente. "Venci este horrível e insano vírus da China, passei os testes maiores, e estou em ótima forma. Tenho de lhe dizer que me sinto fantástico. Sinto-me realmente bem", disse.