Tropas portuguesas decapitaram em Angola, revela relatório

O relatório de um capitão prova que o Exército português participou em Angola numa "ação punitiva" e em que "terroristas" foram decapitados. Havia testemunhos pessoais destas práticas, mas este é o primeiro documento escrito.
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A violência do documento é incomoda, por vezes desconcertante. Tão desconcertante na sua brutalidade que, se tivesse sido produzido pelos inimigos dos militares portugueses que participaram na Guerra colonial em Angola, dificilmente seria mais verosímil.

De acordo com o "Público", a "cerimónia" de fuzilamento com mutilação de cadáveres começou às 10:30 de 27 de abril de 1961, poucas semanas após o início da guerra em Angola, na sanzala Mihinjo, a cerca de 20 quilómetros de Luanda. É descrita por 11 pontos, sendo o primeiro uma explicação muito incompleta dada ao povo pelo soba, o chefe tribal, para a presença de um pelotão de execução português.

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