Troika foge de manifestantes para precaver confrontos

Ninguém consegue prever se o dia 2 de março ficará registado como marco na contestação do Governo. Mas nos últimos dias aumentou a expectativa do Movimento 'Que Se Lixe a <i>Troika</i>' e a preocupação dos partidos da maioria e do Governo.
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Com os responsáveis do FMI, da CE e do BCE em Lisboa, para a 7ª avaliação do memorando de ajuda externa, a adesão da CGTP e as declarações de apoio de membros do PCP e do BE, e até do líder do PS, faz soar alarme na maioria - que cruzam os dedos para que se confirmem as previsões de chuva e, sobretudo, para que o ajuntamento não atinja proporções do 15 de setembro, que obrigou a um recuo no projeto de alteração da Taxa Social Única. Uma coisa é certa: desta vez o protesto é contra toda a política do Governo e não há recuo possível.

Pela primeira vez, uma manifestação de larga escala acontece num momento em que a missão da troika está em Lisboa. Mas há mais um coincidência, noticia o semanário "Sol" na sua edição de hoje: habitualmente, os técnicos ficam instalados no Hotel Ritz e trabalham no ministério das Finanças, incluindo ao fim-de-semana. Como o percurso de um ponto para o outro é precisamente o da manifestação de amanhã (do Marquês de Pombal ao Terreiro do Paço), a comitiva da troika foi obrigada a mudar de planos e a agenda de reuniões será cumprida noutro local.

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