Tribunal turco adia para março julgamento de defensores dos direitos humanos
Entre os acusados encontram-se o presidente e a diretora da organização de defesa dos direitos humanos Amnistia Internacional na Turquia, Taner Kiliç e Idil Eser, respetivamente.
Taner Kiliç foi detido em junho de 2017 e passou um ano em prisão preventiva antes de ficar em liberdade condicional. Um mês depois (julho de 2017) foram detidos os restantes 10 ativistas.
São todos acusados de ligações à confraria do clérigo Fethullah Gulen, que Ancara responsabiliza pelo golpe de Estado falhado de 15 de julho de 2016.
O secretário-geral da Amnistia Internacional, Kumi Naidoo, pediu na terça-feira que se acabe com o que classificou de "farsa judicial" e que se absolvam os ativistas, considerando que não foram apresentadas quaisquer provas credíveis para fundamentar as "acusações absurdas" feitas contra "mulheres e homens que dedicaram a sua vida à defesa dos direitos dos demais".
A próxima audiência do julgamento ficou marcada para 21 de março de 2019.