Tribunal de Portimão começa hoje a julgar militar da GNR por crime de violação
A primeira das três audiências do julgamento já agendadas está marcada para as 09:15 no Tribunal de Portimão.
Segundo a acusação, o militar vai responder por um crime de violação consumada, por ter obrigado a mulher que prestava serviço de limpezas a fazer-lhe sexo oral, no interior do posto da GNR em São Bartolomeu de Messines.
O caso remonta a julho de 2015, quando o militar que se encontrava em serviço nas instalações manietou a vítima, obrigando-a a ajoelhar-se contra a vontade desta e a praticar-lhe sexo oral durante alguns minutos.
Segundo a acusação do Ministério Público, "o arguido quis satisfazer a sua lascívia, indiferente à oposição da ofendida".
A mulher, que, entretanto, deixou de trabalhar no posto da GNR de São Bartolomeu de Messines, pede uma indemnização por danos no valor de 92.270 euros.