Para o coletivo de juízes da 5.ª Vara Criminal de Lisboa ficou provado que Francisco Ribeiro, ex-presidente da empresa de gestão dos bairros municipais de Lisboa, e Mário Peças e Clara Costa, ex-administradores, realizaram despesas com os cartões da crédito da Gebalis "em proveito próprio ou de terceiros"..O tribunal considerou que os arguidos utilizaram indevidamente cerca de 70 mil euros da Gebalis em refeições, viagens e na compra de livros e prendas, "em benefício próprio e não na prossecução dos objetivos e dos interesses da empresa". As penas foram suspensas na sua execução, na condição de que os arguidos devolvam o valor gasto indevidamente..Francisco Ribeiro, Mário Peças e Clara Costa estavam acusados de, entre 2006 e 2007, terem gastado cerca de 200 mil euros com os cartões de crédito atribuídos pela empresa na aquisição de objetos de usufruto pessoal - como bens de luxo, DVD, CD e livros -, refeições, prendas e viagens.