Três cientistas desaparecidas em grutas na Cantábria

No domingo, depois de três espeleólogas se terem atrasado mais de 10 horas a sair da gruta, os colegas avisaram o 112. Um dos grupos de resgate, que já saiu da gruta, não encontrou vestígios das mulheres. Esperam-se notícias do outro grupo entre as 12.00 e as 13.00 desta segunda-feira.
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Três espeleólogas da Catalunha, com idades entre os 40 e os 50 anos, estão desaparecidas desde domingo nas grutas Cueto-Coventosa, no município de Arredondo, na comunidade autónoma de Cantábria, segundo a agência de notícias espanhola EFE.

As espeleólogas eram experientes e estavam devidamente equipadas, mas era a primeira vez que realizavam esta rota. Esperava-se que as mulheres permanecessem na gruta entre 18 a 20 horas, mas depois de passarem mais de 30 horas sem nada se saber delas, alguns colegas deram o alerta para o 112, tendo as buscas tido início às 22h locais (21h em Lisboa).

Foi então iniciada a operação de resgate, composta por sete especialistas em resgate em cavernas da Proteção Civil do Governo de Cantábria. Uma das equipas, com três peritos, entrou pelo acesso de Cueto e a outra, com quatro, entrou pela boca de Coventosa. Este último grupo foi dividido em túneis e alguns deles passaram lá quatro horas sem que tenham encontrado quaisquer vestígios das três mulheres.

Segundo a agência espanhola EFE, dependendo da rota e dificuldade técnica da cavidade, o comprimento da caverna pode levar até 12 horas a ser percorrido.

No município de Arredondo foi estabelecido um posto de comando avançado com um coordenador de emergência da Defesa Civil e um técnico que aguarda informações operacionais. Esperam-se notícias do grupo de especialistas da entrada de Cueto sobre o paradeiro das espeleólogas entre as 12.00 e as 13.00 desta segunda-feira.

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