Prémio Champalimaud para "descobertas extraordinárias na relação entre cérebro e olhos"
Christine Holt, da Universidade de Cambridge (Reino Unido), é a única representante europeia entre os quatro vencedores do Prémio Champalimaud de visão 2016, dividindo um milhão de euros - o maior prémio do mundo nesta área - com os norte-americanos Carol Ann Mason Universidade de Columbia, Nova Iorque), John Flanagan (Universidade de Waterloo) e Carla Shatz (Universidade de Stanford).
Em causa estão revelações - muitas delas feitas ao longo da última década e meia - que revolucionaram o conhecimento existente sobre os processos envolvidos na visão. Descobertas que abrem caminho ao desenvolvimento futuro de novas terapias, em particular para combater doenças degenerativas como o glaucoma.
"Muito do que sabemos atualmente sobre os mecanismos celulares e moleculares envolvidos no estabelecimento dos padrões de projeções retinianas vem dos esforços individuais e coletivos dos doutores Holt, Mason, Flanagan e Shatz", disse em comunicado a Fundação Champalimaud. "O seu trabalho tem trazido luz sobre a conexão entre os dois órgãos fundamentais responsáveis pela visão - o olho e o cérebro - e o seu trabalho tem avançado significativamente a nossa compreensão do sistema visual".
O DN falou com três dos premiados para um artigo que será publicado na edição de amanhã.