A tragédia de Entre-os-Rios, que ficou marcada pela morte de 59 pessoas na queda da ponte Hintze Ribeiro, fez manchete no Diário de Notícias a 6 de março de 2001, dois dias após o incidente. "Estado de choque", foi este o texto escolhido para acompanhar a fotografia da ponte destruída..A Ponte Hintze Ribeiro, que ligava Entre-os-Rios, no concelho de Penafiel, distrito do Porto, e Castelo de Paiva, no distrito de Aveiro, colapsou na noite de 4 de março de 2001, arrastando para as águas do rio Douro um autocarro onde seguiam 53 passageiros e três automóveis com seis pessoas. Não houve sobreviventes..No plano político, o então ministro do Equipamento, Jorge Coelho, demitiu-se de imediato, afirmando que "a culpa não pode morrer solteira"..Com uma cobertura mediática sem precedentes em Portugal, a queda da ponte de Entre-os-Rios levou o Governo a lançar um programa de obras de emergência em Castelo de Paiva, na altura contabilizado em 80 milhões de euros, incluindo a construção de duas novas pontes..Em 2003, foi inaugurado um monumento em memória das vítimas mortais, em Castelo de Paiva, da autoria do arquiteto Henrique Coelho, designado "Anjo de Portugal", que tem na sua base inscritos os nomes das 59 pessoas que morreram no colapso da ponte.
A tragédia de Entre-os-Rios, que ficou marcada pela morte de 59 pessoas na queda da ponte Hintze Ribeiro, fez manchete no Diário de Notícias a 6 de março de 2001, dois dias após o incidente. "Estado de choque", foi este o texto escolhido para acompanhar a fotografia da ponte destruída..A Ponte Hintze Ribeiro, que ligava Entre-os-Rios, no concelho de Penafiel, distrito do Porto, e Castelo de Paiva, no distrito de Aveiro, colapsou na noite de 4 de março de 2001, arrastando para as águas do rio Douro um autocarro onde seguiam 53 passageiros e três automóveis com seis pessoas. Não houve sobreviventes..No plano político, o então ministro do Equipamento, Jorge Coelho, demitiu-se de imediato, afirmando que "a culpa não pode morrer solteira"..Com uma cobertura mediática sem precedentes em Portugal, a queda da ponte de Entre-os-Rios levou o Governo a lançar um programa de obras de emergência em Castelo de Paiva, na altura contabilizado em 80 milhões de euros, incluindo a construção de duas novas pontes..Em 2003, foi inaugurado um monumento em memória das vítimas mortais, em Castelo de Paiva, da autoria do arquiteto Henrique Coelho, designado "Anjo de Portugal", que tem na sua base inscritos os nomes das 59 pessoas que morreram no colapso da ponte.