"Vamos fazer um conjunto de ações descentralizadas, quer nos locais de trabalho, quer através de saídas para a rua, para contestar o fim do direito ao transporte, que é algo que está contratualizado no Acordo de Empresa", disse à Lusa José Manuel Oliveira, dirigente da Fectrans (Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações), onde está filiado o Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário. .As ações terão lugar nos locais onde há estabelecimentos da EMEF: Porto, Entroncamento, Lisboa e Barreiro..Nos primeiros dias da próxima semana, também a CP e a Refer vão criar uma comissão permanente junto ao ministério da Economia, mostrando-se disponível para dialogar com o Governo..De acordo José Manuel Oliveira, o fim do direito de transporte está a ser aplicado de forma diferente no setor ferroviário.."A CP atribui um desconto de 25% aos trabalhadores no ativo e aos reformados, na EMEF não há nada disto e na Refer está para ser adotada em breve uma medida que mantém esse desconto para os trabalhadores no ativo, mas não para os reformados", disse..O Governo quer cortar o direito ao transporte e propõe em troca descontos de 25% nos bilhetes.