Trabalhadores da Imprensa Nacional em greve de 3 dias

Os trabalhadores da Imprensa Nacional Casa da Moeda (INCM), que estão em greve entre hoje e terça-feira, vão concentrar-se frente ao edifício da administração, para contestar a retirada de benefícios assegurados pelos respetivos serviços sociais.
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Estes trabalhadores têm concretizado várias ações de luta nos últimos dois meses, nomeadamente, um dia de greve a 19 de dezembro e uma concentração junto ao Ministério das Finanças, a 22 de janeiro.

Já na semana passada, os trabalhadores anunciaram que iriam avançar com uma greve de dois dias, a 28 de fevereiro e a 03 de março, mas uma vez que ao abrigo do acordo da empresa, o dia de Carnaval é considerado feriado, decidiram prolongar a greve por mais um dia, disse à Lusa Altamiro Dias, da Comissão de Trabalhadores (CT) da INCM.

A Lusa contactou igualmente o presidente da INCM, António Osório, que remeteu para o Ministério das Finanças o desfecho deste braço de ferro entre funcionários e administração.

Os trabalhadores da INCM, que têm concretizado várias ações de luta nos últimos dois meses, nomeadamente um dia de greve a 19 de dezembro, deslocaram-se ao Ministério das Finanças no passado dia 22 de janeiro para pressionar o diálogo com a tutela de modo a impedir a entrada em vigor de um novo regulamento dos serviços sociais que consideram prejudicial.

Na origem do conflito está a revisão de um regulamento dos serviços sociais da INCM, de 1987.

No ano passado, a INCM foi sujeita a uma auditoria pelo Tribunal de Contas, que recomendou a atualização do regulamento dos serviços sociais, adaptando os seus benefícios, quotas e comparticipações ao que está a ser praticado no setor público e privado.

A proposta de regulamento da administração da INCM prevê que os trabalhadores da empresa passem a ter apoios na saúde idênticos aos da ADSE e ao mesmo tempo que as suas quotizações mensais sejam aumentadas de 1,5 para 2%.

A INCM conta com 668 trabalhadores no ativo, mas os seus serviços sociais têm cerca de 2.000 beneficiários, contando com os reformados e com os familiares.

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