Trabalhadores condenam administração por pedido de exceção
"Este Conselho de Administração (CA) não tem estado à altura das suas responsabilidades. Menos ainda se encontra à altura do privilégio que agora requereu", lê-se no comunicado enviado às redações pela Comissão de Trabalhadores (CT) da RTP. Os dossiês da TDT, da audimetria, a reestruturação em "tranches" e a "pouca ou nula transparência na sua [CA] gestão" estão entre os motivos elencados nesta declaração oficial.
A CT considera que "um CA a receber vencimentos superiores aos do primeiro-ministro seria um escárnio" para as declarações proferidas pelo ministro Vítor Gaspar, em Washington, apelando à "repartição de sacrifícios".
A administração da estação pública, segundo foi avançado pelo Diário Económico, pediu ao Ministério das Finanças para poder constituir exceção à nova tabela de remunerações definidas no Estatuto do Gestor Público, que estabelece um teto salarial máximo de 6 850 euros, o mesmo que o primeiro-ministro.