Todos os arguidos do caso Taguspark foram absolvidos
O tribunal não deu como provados qualquer dos crimes que os arguidos eram acusados.
Em causa estava suspeita de corrupção passiva, em 2009, dois dias antes das eleições legislativas de setembro desse ano, relativamente ao apoio expresso do ex-futebolista Luís Figo a José Sócrates.
O futebolista, por essa altura, tinha vendido os seus direitos de imagem ao centro empresarial Taguspark, em Oeiras, para promover este parque tecnológico. O Ministério Público sustentava que Rui Pedro Soares, então administrador da Portugal Telecom, que era acionista do Paguspark, e os outros dois arguidos teriam 'comprado' o apoio de Figo a Sócrates com dinheiros públicos.
Ao longo do julgamento, no entanto, estas suspeitas não foram provadas. De tal forma que o próprio MP pedira já, nas alegações finais, a absolvição dos arguidos.