Toda a memória do mundo pelas fotografias de Blaufuks

O fotógrafo regressou a Terezín, cidade-campo de concentração na República Checa, ponto de partida para criar 46 obras inéditas e um filme numa nova exposição
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A exposição chama-se Toda a Memória do Mundo, Parte Um, nome que Daniel Blaufuks diz que resume o que mostra no Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado (MNAC-MC) e tem em si o seu contrário. "É a primeira parte de não sei quantas, é impossível saber", comenta o artista, retomando o assunto da memória, recorrente no seu trabalho e sobre o qual fala sempre. "Presto-me a isso, ponho-me a jeito", concede, no final da visita para a imprensa, ontem, ao final da manhã.

Blaufuks, 51 anos, neto de judeus polacos e alemães que chegaram a Portugal nas décadas de 20 e 30, conheceu a cidade através do escritor alemão W. G. Sebald, autor do livro Austerlitz, que por sua vez cita outro autor que interessou Blaufuks, o francês Georges Perec, filho de judeus de origem polaca (é deles que trata o doutoramento que está a fazer desde 2012 na Universidade de Gales, em Newport - A fotografia através de Sebald e Perec e a relação com o Holocausto).

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