Às 11.45, aviões da Base Aérea de Tancos bombardearam o Regimento de Artilharia Ligeira 1, em Lisboa, causando a morte a um soldado e ferimentos em outros 15, além de danos nas instalações. Pouco depois, paraquedistas cercaram o quartel e ocuparam os edifícios em frente, enquanto no Comando Geral da GNR, no Carmo, eram presos militares fiéis ao Movimento das Forças Armadas - tudo com o objetivo de derrubar o então primeiro-ministro, Vasco Gonçalves..No entanto, o Comando Operacional do Continente ocupou o aeroporto da Portela, realizaram-se manifestações e foram atacadas as sedes dos partidos de direita e a casa do general, que viu o golpe militar fracassar e fugiu de helicóptero para Espanha.."Apelo de Costa Gomes [Presidente da República na altura] à ordem e ao trabalho para a construção da democracia portuguesa depois de dominada uma manobra contrarrevolucionária. Atribuído à "traição de alguns quadros que enganaram os subordinados" o frustrado golpe que começou com o ataque ao R.A.L. 1 de Sacavém e incluiu uma tentativa de sublevação da GNR", podia ler-se na edição do dia seguinte do Diário de Notícias.