Taxista entrega bengala a António Victorino d'Almeida
"Felizmente já a encontrei!", revelou o músico ao nosso jornal, incapaz de disfarçar a alegria que sente. "Foi o motorista que ma devolveu. Ela tinha sido esquecida no táxi e escorregou para debaixo do banco. Só quando ele foi limpar o carro, ontem, é que a viu e telefonou para a companhia de táxis, que depois me ligou para casa a avisar. Eu e as minhas filhas fomos logo lá ter. Foi um susto horrível!", sublinhou.
A ocasião, frisa o pianista, até terá direito a celebração: "Ficámos amigos [António e o taxista] e vamos jantar todos juntos", conta, entusiasmado.
Relembre-se que a bengala é usada por Victorino d'Almeida há 45 anos, tendo-lhe sido oferecida pelo pai. Garante o maestro que a sua companheira não regressou com nenhum dano, tirando aqueles que já a caracterizam e que a tornam especial: "Já está um pouco esburacada, mas ela é mesmo assim", assinala, entre risos.