"Tarde para la ira" ganhou Goya para melhor longa-metragem

Prémios Goya da Academia de Cinema de Espanha distinguiram melhores filmes, atores e produtores da indústria cinematográfica espanhola
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A longa-metragem "Tarde para la ira", de Raúl Arévalo, conquistou no sábado o prémio de melhor filme, e "Un monstruo viene a verme" de Juan Antonio Bayona, o de melhor realização na 31.ª edição dos Prémios Goya da Academia de Cinema espanhola.

A película "Un monstruo viene a verme" foi a grande vencedora da cerimónia de entrega dos prémios, em Madrid, com nove galardões, além da realização, entre eles melhor fotografia, direção artística, direção de produção, som, montagem, maquilhagem.

O segundo grande vencedor foi o filme "Tarde para la ira", que além de melhor filme, conquistou os prémios para melhor realização revelação, para ator secundário e melhor guião original.

Emma Suárez recebeu o prémio Goya de melhor atriz em "Julieta", de Pedro Almodóvar, e também o prémio para melhor atriz secundária em "La próxima piel", de Isaki Lacuesta e Isa Campo.

Roberto Álamo recebeu o Goya para melhor ator pelo seu desempenho na personagem de um polícia, no filme "Que Dios nos perdone", de Rodrigo Sorogoyen.
Manolo Solo conquistou o Goya para melhor ator secundário pelo papel em "Tarde para la ira", de Raúl Arévalo.

Ao filme francês "Elle", do realizador holandês Paul Verhoeven, protagonizada por Isabelle Huppert, foi atribuído o Prémio Goya para a melhor Produção Europeia.

O prémio para o melhor filme ibero-americano foi para uma co-produção Espanha/Argentina, intitulado "El ciudadano ilustre", dirigida por Gastón Duprat y Mariano Cohn.

Carlos Santos, recebeu o Goya para melhor ator revelação, pelo papel em "El hombre de las mil caras", de Alberto Rodríguez, e Anna Castillo pela melhor atriz revelação em "El olivo", de Icíar Bollaín.

"Frágil equilibrio", sobre o tema da imigração, do realizador Guillermo García López, recebeu o Goya para melhor documentário.

Pela primeira vez, desde há vários anos, não se realizou nenhuma manifestação em frente ao edifício onde decorre a entrega dos Prémios Goya, já que noutras edições houve protestos vários, desde melhorias para as condições de trabalho dos figurantes, aos afetados pela hepatite C.

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