Tailândia está de luto. Saiba quais são as recomendações para turistas

Morte do rei Bhumibol Adulyadej vai alterar quotidiano do país, sobretudo nas próximas semanas. Organismo responsável pelo turismo enviou comunicado com recomendações
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Perante o desaparecimento de uma das figuras mais queridas do povo tailandês e do período de luto decretado, são de esperar algumas mudanças no normal decorrer da vida na Tailândia. Por ser um país habituado a receber milhares de turistas, a Autoridade de Turismo da Tailândia emitiu um comunicado em que pede aos viajantes que mantenham os planos para visitar o país, mas com recomendações sobretudo para as semanas que se seguem, após a morte do rei.

"Durante o período de luto muitos tailandeses estarão vestidos de preto e branco. Não é obrigatório que os turistas cumpram este procedimento, no entanto, solicita-se que usem vestuário discreto e respeitoso quando estiverem em público", assinala a declaração enviada pelo organismo à imprensa. "Os visitantes devem evitar comportamentos inapropriados e desrespeitosos", acrescenta-se.

As atrações turísticas estarão abertas como habitualmente, exceto o Templo do Buda Esmeralda e o Palácio Real, onde irão decorrer as cerimónias fúnebres do rei, indica o comunicado, que garante que todos os festivais e eventos tradicionais serão celebrados como habitualmente. "Contudo, as celebrações podem sofrer algumas alterações como forma de respeito pela memória de sua Majestade o Rei Bhumibol Adulyade", refere a autoridade para o turismo da Tailândia.

Os transportes públicos, bancos, hospitais e outros serviços públicos estarão a funcionar sem alterações.

Com a morte do rei Bhumibol Adulyadej, na passada quinta-feira, foi decretado na Tailândia um período de luto que se estenderá por um ano, anunciado pelo chefe da junta militar que detém o poder. Todas as atividades de divertimento deverão ainda ser reduzidas nos próximos 30 dias e até as televisões tailandesas só poderão passar programas relacionados com a família real durante o próximo mês.

Os tailandeses vestiram-se de negro e vieram para a rua chorar a morte do rei que há sete décadas estava no trono. Em Banguecoque, milhares esperaram para ver passar o cortejo fúnebre e o príncipe herdeiro, Maha Vajiralongkorn, deverá conduzir a cerimónia budista do "banho" do corpo, a primeira etapa de uma longa série de rituais que vão durar vários meses para os membros da família real tailandesa.

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