Portugal bate África do Sul e vai tentar acesso ao Grupo Mundial
A seleção lusa chegou ao segundo dia da eliminatória com uma vantagem de dois pontos frente à África do Sul, amealhados nos dois encontros de singulares de sexta-feira, e João Sousa e Gastão Elias não facilitaram, batendo Raven Klaasen e Ruan Roelofse, por 6-4, 6-7 (4-7) e 6-2, em duas horas e oito minutos.
Apesar de teoricamente favoritos, sobretudo graças ao 18.º lugar de Klaasen no 'ranking' ATP de pares e as seis vitórias consecutivas ao lado de Roelofse, os sul-africanos não conseguiram superar a boa exibição de João Sousa e Gastão Elias na terra batida do Club Internacional de Foot-Ball (CIF), em Lisboa.
Ao contrário de Klaasen e Roelofse, a dupla portuguesa vinha de uma série de quatro derrotas seguidas na Taça Davis mas, embora tenha precisado de três sets, fez o 'break' ao sexto jogo do terceiro parcial para, segurando a vantagem, conquistar o decisivo ponto e a permanência no Grupo I da zona Europa/África.
Tendo em conta que a eliminatória já está resolvida, por 3-0, Nuno Marques substituiu João Sousa por João Domingues e o capitão Marcos Ondruska trocou Lloyd Harris pelo estreante Philip Henning, de 17 anos, no terceiro encontro de singulares. Domingues fechou a eliminatória com mais uma vitória lusa, por 6-4 e 6-0. O quinto encontro, que seria disputado por Pedro Sousa e Nicolaas Scholtz , já não se vai realizar.
No dia 30 de outubro a seleção portuguesa ficará a conhecer, em sorteio, o adversário no qualifying das Davis Cup Finals: ou o Canadá, em solo português, ou o Cazaquistão, fora de portas.
A vitória frente à África do Sul também significa a manutenção de Portugal no Grupo I. Ou seja, se vencer a ronda de qualificação (1 e 2 de fevereiro de 2019) a equipa portuguesa joga as Davis Cup Finals (em novembro) com as melhores seleções do mundo; se perder, joga a única ronda do Grupo I (em setembro).