Tabela da 'Billboard' inclui visualizações no YouTube
A revista norte-americana Billboard, grande referência sobre as questões do mercado da música,passa agora a juntar o volume das visualizações feitas através do YouTube ao conjunto de outros elementos que semanalmente soma para definir a sua lista principal. Ou seja, a tabela que há anos é designada como Hot 100 e que serve assim como um guia de gostos e consumos de música junto do público norte-americano. Além do volume das vendas físicas de discos (em CD e vinil) e digitais, a construção desta tabela de preferências da Billboard inclui também os dados colhidos pelo airplay das canções nas estações de rádio, o volume de audições em streaming (são contabilizados há já alguns meses os serviços Spotify, Muve Music, Rhapsody, Slacker, Rdio e Xbox Music) e também o que é escutado em rádios online.
Nem todos os vídeos que podemos ver no YouTube são contabilizados para os efeitos da construção da tabela Hot 100 da Billboard (que mede os consumos nos EUA). A contribuição do YouTube para a nova tabela implicará apenas a contagem das visualizações de vídeos de telediscos de fontes oficiais, assim como das eventuais faixas áudio igualmente ali colocadas por vias oficiais.
A primeira consequência desta nova forma de reunir de dados de consumo de música gravada para a revista Billboard é a entrada direta para o primeiro lugar da Hot 100 desta semana de Harlem Shake, de Baauer, um fenómeno viral em franca explosão neste momento. Criada em 1958, a lista Hot 100 tem, assim neste novo número um a 21ª ocasião em que uma canção entra diretamente para o lugar de topo.