Suspeito de queimar mortalmente irmão em prisão preventiva

O tribunal de instrução criminal de Aveiro determinou, esta quinta-feira, a prisão preventiva do indivíduo suspeito de, na passada segunda-feira à noite, despejar gasolina no irmão e atear fogo, causando-lhe a morte no quarto dos anexos da residência dos pais, em Ílhavo.
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A advogada oficiosa de Carlos Vareta, 47 anos, não deduziu contestação à medida de coação mais grave, mas requereu uma perícia para avaliar se o arguido sobre de perturbação do foro psiquiátrica.

"É necessário determinar se o arguido é inimputável ou tem uma imputabilidade diminuída", justificou.

O homem, ainda segundo a sua defensora, tem antecedentes clínicos do foro mental, terá atentado contra a própria vida e no sábado anterior ao alegado homicídio pegou fogo aos seus próprios anexos onde residia.

O suspeito optou por remeter-se ao silêncio no interrogatório judicial.

Ficou indiciado por homicídio qualificado e incêndio.

Carlos Vareta, operário da construção civil, desempregado, foi interceptado pela GNR, ontem, pelo meio dia, em Ourém, Santarém.

O irmão, Jorge Vareta, 44 anos, foi encontrado pelos bombeiros de Ílhavo carbonizado.

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