Suspeita de ataque de tubarão em Nova Iorque. Duas crianças foram mordidas

Crianças de 12 e 13 anos foram mordidas pelo que as autoridades norte-americanas acreditam ser um tubarão. Os miúdos estavam em praias do estado de Nova Iorque
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Duas crianças foram mordidas na quarta-feira em praias do estado de Nova Iorque. As autoridades norte-americanas acreditam que se trata de um ataque de tubarão, o primeiro em 70 anos.

O incidente aconteceu nas águas de Fire Island, um popular destino de praia a leste de Manhattan. As vítimas são uma rapariga e uma rapaz, de 12 e 13 anos. Ambos foram mordidos na perna direita.

Ataque em duas praias diferentes

O primeiro caso a ser reportado foi o de Lola Pollina, de 12 anos. A menina foi mordida em Sailors Haven, às 11.15, à beira-mar, de acordo com Elizabeth Rogers, relações públicas da Fire Island National Seahore, citada pela CNN. Foi socorrida no local e, depois, transportada para o hospital local. Os ferimentos não eram graves.

As marcas deixadas na perna da criança são consistentes com as de um peixe grande, apesar de não ter sido avistado nenhum tubarão nas imediações.

Horas depois, e a pouco mais de 60 quilómetros de distância, foi reportado o ataque a um rapaz de 13 anos que fazia body board nas águas de Atlantic Beach, de acordo com a porta-voz de Town of Islip.

Um nadador-salvador socorreu a criança no local. Mais uma vez, os ferimentos não eram de vida ou morte, mas o rapaz foi assistido na unidade hospitalar mais próxima.

Os ferimentos foram descritos como uma série de picadas. Numa delas foi encontrado um dente que as autoridades estão agora a analisar.

"O Suffolk County Marine Bureau aguarda a identificação do dente do Departamento de Conservação Ambiental Marinha de Nova Iorque", declarou a relações públicas da Fire Island National Seashore. "É preciso ainda confirmar que se trata de uma dentada de tubarão". Mas, "parece de um tubarão", contrapôs um especialista do Ocean Beach Fire Department, Ian Levine.

Os ataques de tubarão em Nova Iorque são raros, de acordo com Ian Levine, citado pelo The Guardian. Apenas dez casos estão documentados, o último dos quais em 1948.

Rapariga quer voltar à água, "com mais cuidado"

Depois de ter tido alta do hospital Good Samaritan, Lola Pollina disse que voltaria à água, mas "com mais cuidado".

Após os incidentes, as praias ficaram interditas até ordem em contrário.

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