Superbowl: apelar à emoção é estratégia publicitária
Quando no intervalo do Superbowl, Katy Perry entrou em palco montada num gigante tigre dourado para, de seguida, dançar ao lado de dois tubarões num cenário de praia, havia muitos espectadores por animar. Isto porque, 15 minutos antes da atuação da cantora, no domingo, fora emitido um dos anúncios mais polémicos de sempre e considerado "depressivo" por vários críticos norte-americanos, dando muito que falar nesta 49.ª edição do campeonato de futebol americano, ganha pela equipa dos New England Patriots.
"Nunca aprenderei a andar de bicicleta nem irei viajar pelo mundo. Nunca irei casar. Eu não pude crescer. Porque morri num acidente", é o discurso de uma criança, que surge no bloco publicitário da NationWide, uma seguradora norte-americana.
Este foi um dos 71 anúncios emitidos durante o Superbowl, que fugiu à "habitual fórmula publicitária" do evento desportivo, explica ao DN Lourenço Thomaz, fundador e diretor criativo da agência MSTF Partners. "Em termos de tendências, acho que os anúncios continuam muito iguais, sem ser dois ou três diferentes. Os que mais gostei, como este da Nationwide, eram fortes, emocionais e nada típicos do Superbowl. E espero que esta venha a ser a tendência. Acho que lá por ser o intervalo mais caro do mundo não tem que se voltar sempre à fórmula fácil em que, como se costuma aqui dizer na gíria publicitária: "Desde que tenha um bebé ou um gato, funciona sempre", sublinha.
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Veja os anúncios escolhidos por Lourenço Thomaz:
[youtube:dKUy-tfrIHY] Nationwide
[youtube:q3GpXgFwWmk] Like a Girl
[youtube:linSRGYnCcc] Snickers
[youtube:JDwRN2GBUj8]Skittles
[youtube:rSqqCI0LNHs]Kia
[youtube:Ho8lyiR0DrU]Supercell
[youtube:GNOzKxJTCoo]Toyota
[youtube:WzQ6a2UKlGM]T-Mobile
[youtube:5Z_zWIVRIWk]Contra a violência doméstica pela National Football League