Sucessão de Bacai Sanhá testa estabilidade em Bissau

Comandante das forças armadas proibiu militares de intervirem na crise política resultante da morte do Presidente Malam Bacai Sanhá
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A morte por doença do Presidente guineense Malam Bacai Sanhá ontem num hospital de Paris trouxe, mais uma vez, para primeiro plano as preocupações com a estabilidade neste país a braços com recorrentes crises políticas e militares.

O Presidente da Guiné-Bissau, de 64 anos, estava internado desde novembro e durante a sua ausência do país, a 26 de dezembro, ocorreu mais um destes incidentes. Segundo o primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, um grupo ligado ao comandante da armada, Bubo Na Tchuto, teria tentado assassiná-lo a ele e ao chefe do estado-maior das forças armadas, general António Indjai.

O estatuto dos militares na sociedade guineense e a questão da passagem à reforma de muitos dos seus efectivos são considerados os principais factores de perturbação na sociedade guineense.

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