Strauss-Kahn descarta candidatura às presidenciais francesas
O antigo director-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), numa entrevista à televisão francesa TF1, a primeira desde que foi preso em Maio passado, afirmou: "Sim, eu queria ser candidato", ressalvando de seguida "mas eu perdi o meu compromisso com os franceses".
Dominique Strauss-Kahn disse ainda que "levou algum tempo para reflectir" e decidir o seu futuro político, depois do caso mediático que lhe valeu a acusação de abuso sexual nos Estados Unidos e que o levou a abandonar o cargo de diretor do FMI.
Strauss-Kahn acrescentou ter tido "muito medo" quando foi preso em Nova Iorque: "Fiquei com medo, estava muito assustado. Fui humilhado", afirmou, antes de prestar homenagem à esposa, Anne Sinclair, que disse ser uma mulher "excepcional" e sem a qual "não tinha resistido".
"Eu disse a verdade, que nesta reunião não houve nenhum ato de agressão, com violência (...) a versão apresentada é uma versão imaginária, uma versão difamatória", acrescentou na entrevista à televisão francesa.