Sting será cabeça de cartaz do Super Bock Super Rock

O fundador dos Police junta-se à celebração dos 20 anos do festival, que neste ano se muda para o Parque das Nações, em Lisboa.
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Três anos depois da sua última passagem por palcos portugueses, pelo Estádio de Oeiras, no EDP Cool Jazz, Sting está de volta a Portugal, tendo sido confirmado pela promotora de espetáculos Música no Coração como um dos novos cabeças de cartaz da edição deste ano do Super Bock Super Rock.

O músico britânico vai atuar no primeiro dia do festival, a 16 de julho, no Palco Super Bock, que terá lugar na Sala Atlântico do Meo Arena, em Lisboa. Aliás, neste ano o Super Bock Super Rock, que se realiza de 16 a 18 de julho, assinala os seus 20 anos de existência mudando-se para a capital, depois de ter assentado arraiais nos últimos cinco anos na Herdade do Cabeço da Flauta, junto à praia do Meco. A Sala Tejo do Meo Arena também será um dos novos palcos do Super Bock Super Rock, bem como a doca dos Olivais e a pala do Pavilhão de Portugal.

Sting junta-se no cartaz a outros nomes entretanto já confirmados pela promotora para esta celebração de 20 anos de festival, nomeadamente os Little Dragon (16 de julho, na pala do Pavilhão de Portugal, que acolhe o Palco EDP), Kindness (17 de julho, no mesmo palco), Florence and the Machine (18 de julho, no Palco Super Bock) e os portugueses Modernos (18 de julho, também junto ao Pavilhão de Portugal).

Desde a sua última atuação em Portugal que o fundador dos Police já lançou mais um álbum a solo, The Last Ship (2013), no qual contou com a colaboração de Brian Johnson (vocalista dos AC/DC), bem como de Jimmy Nail, Kathryn Tickell e dos grupos The Unthanks e The Wilson Family.

O título deste que é o seu 11.º álbum em nome próprio é uma alusão ao encerramento, há oito anos, dos estaleiros navais de Wallsend, no Nordeste de Inglaterra, onde Sting cresceu.

O disco é muito centrado nessas memórias, tendo estas novas canções dado origem a um musical com assinatura do próprio Sting, que também o protagoniza.

O espetáculo estreou no Neil Simon Theatre, na Broadway, em Nova Iorque, a 26 de outubro de 2014, e para o músico britânico foi a sua forma de "homenagear esta região, as suas canções e as suas tradições", disse em entrevista à revista norte-americana Rolling Stone.

Encenado por Joe Mantello, que no passado venceu um Tony Award, esta produção ambiciosa custou 15 milhões de dólares (cerca de 12,8 milhões de euros) e estará em cena até ao próximo dia 24.

Apenas seis dias depois Sting retomará a digressão que tem feito ao lado de Paul Simon, que chegará ao fim a 18 de abril em Amsterdão. Todavia, não será com o antigo colega de Art Garfunkel que o músico britânico vai passar por Portugal, já que no final de junho Sting iniciará em Bergen, na Noruega, uma digressão europeia em nome próprio que além de Lisboa vai ainda passar por Dinamarca, França, Holanda, Espanha, Itália e Suécia.

Vinte anos de festival

Foi a 8 e 9 de julho de 1995, na Gare Marítima de Alcântara, que se realizou o primeiro Super Bock Super Rock, com artistas em cartaz como Jesus and Mary Chain, The Cure ou Faith No More. O próprio Parque das Nações não é um local estranho ao festival, que ali se realizou durante a Expo"98, na antiga Praça Sony, a 31 de julho e 1 de agosto, onde atuaram os Spiritualized e Van Morrison.

Dos 20 anos de história do Super Bock Super Rock fazem ainda parte concertos de David Bowie, Echo And The Bunnymen, Massive Attack, Pixies, New Order, Iggy Pop, 50 Cent, Duran Duran, Prince, Pet Shop Boys ou Peter Gabriel.

Os bilhetes para a edição deste ano custam entre 50 euros (um dia) e 95 (passe para os três dias).

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