Steve Bannon intimado a depor sobre ligações entre Trump e a Rússia

É a primeira vez que Robert Mueller usa esta tática em alguém que já foi, ou ainda é, próximo do Presidente dos EUA
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O ex-estratega da Casa Branca, Steve Bannon, foi intimado a comparecer diante de um grande júri por Robert Mueller, conselheiro especial que dirige a investigação a uma alegada ingerência russa na campanha e nas eleições dos EUA em 2016.

A notícia é avançada pelo New York Times, que cita uma fonte anónima próxima do processo e acrescenta que é a primeira vez que se sabe que Mueller intima alguém, neste caso que outrora foi, do círculo próximo de Donald Trump.

Bannon, despedido em agosto de 2017, foi das pessoas mais próximas de Donald Trump durante a campanha eleitoral, a transição presidencial e durante os primeiros meses de Donald Trump na Casa Branca.

A intimação pode ser apenas uma tática de Mueller para que Bannon colabore na investigação e dê algumas respostas num contexto mais informal, acrescenta a mesma publicação.

Contudo, as declarações atribuídas a Bannon no recente livro de Michael Wolff,"Fire and Fury: Inside the Trump White House" ("Fogo e Fúria: Dentro da Casa Branca de Trump"), causaram algumas declarações mais amargas dos dois.

No livro, Wolff cita Bannon, com o antigo conselheiro de Trump a ter dito, alegadamente, que a reunião entre Donald Trump Jr. e um advogado russo era "traição" e uma atitude não patriótica. Em resposta, o Presidente dos EUA disse que Bannon tinha "perdido o juízo".

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