Sporting sobre a dívida ao Sp. Braga: "Temos de ser uns para os outros"

O vice-presidente Francisco Salgado Zenha justificou o novo acordo com os bracarenses para pagar Rúben Amorim lembrando que os leões também renegociaram pagamentos com outros cinco clubes.
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Francisco Salgado Zenha, vice-presidente do Sporting, abordou esta quarta-feira, em entrevista à Antena 1, o acordo com o Sporting de Braga para saldar a dívida relativa à contratação do treinador Rúben Amorim, num valor total que se aproxima dos 12 milhões de euros.

"Excluindo o Sp. Braga, o Sporting renegociou pagamentos com cinco clubes e não vi isso aparecer nos jornais, nem vi nenhum drama", começou por dizer o responsável pelas finanças leoninas, lembrando que "outros clubes e parceiros e clientes renegociaram com o Sporting". "Aceitámos porque percebemos a conjetura. Temos de ser uns para os outros, é igual para todos", frisou.

O vice-presidente leonino aproveitou ainda para falar do mercado de transferências, garantindo que "o Sporting não está em saldos", embora admita que seja inevitável fazer vendas de atletas até ao fecho da janela. "Somos um clube vendedor, portanto eventualmente venderemos. Os clubes compradores sabem os preços dos jogadores", disse, explicando que João Palhinha, que foi recentemente integrado no plantel depois de ter falhado a negociação para a sua transferência, "é um jogador altamente valorizado".

Já relativamente ao argentino Marcos Acuña, que continua a treinar à parte do plantel de Rúben Amorim, considera que "não há qualquer desvalorização" do atleta por estar afastado, uma vez que "o mercado sabe o preço pelo qual o Sporting pode vender".

Sobre os resultados positivos de 12,5 milhões de euros apresentados no último relatório e contas da SAD do Sporting, Salgado Zenha não escondeu a satisfação. "Estamos a conseguir cumprir com o que era o nosso objetivo e com a estratégia de estabilização financeira. Foi conseguido num ano muito difícil, o que prova a resiliência da politica financeira deste conselho de administração. Estes resultados são fruto de um ano de contexto e conjetura anormal. No entanto, com esta politica financeira podemos estar mais preparados para um ano adverso como vamos ter pela frente», garantiu.

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