Por um lado, porque alberga a colecção da artista portuguesa radicada em Londres, por outro "pelo edifício excepcional do arquitecto Souto de Moura", distinguido com o prémio Pritzker de arquitectura este ano. "É ao lado de minha casa, vejo-o todos os dias, surpreende-me sempre que por lá passo", diz Sofia Cerveira, 36 anos, sobre a construção, acrescentando: "Tal como as pinturas da Paula Rego". "Sou uma espectadora assídua. Sempre que posso acompanho as exposições, tantas as habituais como as itinerantes. É uma tarde bem passada", conclui. .Neste momento, pode ser vista no museu a obra 'Oratório', o mais recente trabalho da artista (2008-2009), criado a partir de um convite o Foundling Museum de Londres e que fez parte da retrospectiva do trabalho da pintora no México e no Brasil. Há também, desde 7 de Julho, um novo percurso expositivo pelas obras da colecção.