SNL com Alec Baldwin e Melissa McCarthy bate recorde de audiências
O programa de humor Saturday Night Live (SNL) teve na mais recente edição, sábado passado, o melhor índice de audiências nos últimos seis anos. Graças a Donald Trump e ao modo como atores e humoristas estão a aproveitar-se dos erros do presidente e do seu círculo.
O sucesso do SNL, que é transmitido desde 1975, deveu-se à presença de Alec Baldwin, na 17.ª presença no programa como apresentador convidado, e de Melissa McCarthy, com um sketch demolidor sobre o secretário de imprensa da Casa Branca, Sean Spicer. Baldwin tem sido um crítico implacável de Trump e nos últimos meses criou vários sketches em que ridiculariza o republicano.
O mais recente foi exibido sábado, com Baldwin-Trump a queixar-se "num tribunal popular" dos juízes que reafirmaram a suspensão da sua interdição à entrada nos EUA de nacionais de sete países muçulmanos. Além de querer o fim da suspensão, Baldwin-Trump quer uma indemnização dos juízes e apresenta como testemunha abonatória um Putin, de tronco nu, por quem teria "uma queda desde há muito", ouve-se em off.
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A juíza acaba por mandar embora Baldwin-Trump com instruções para "não tomar nenhuma decisão que, quando aparecer nos alertas da CNN, me assuste que nem um raio".
Melissa McCarthy, no segundo sketch como Spicer nos encontros com jornalistas na Casa Branca, recorre a um soprador de jardim para os intimidar e num momento de fúria atira parte de uma pastilha elástica gigante a um dos presentes na sala. Para, em seguida, ver-se em apuros para pronunciar o nome de um dirigente da Ásia Central de visita a Washington e referir "atos terroristas de que vocês não escrevem", falando de ataques inventados ou "terrorismo ligeiro", como a suspensão pela Nordstrom da comercialização dos produtos de Ivanka.
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