Slash e The Strokes dividem atenções no SBSR

O antigo guitarrista dos Guns "n" Roses reúne uma visível franja de apoiantes, num dia em que a atracção principal é o concerto dos nova-iorquinos The Strokes, em regime de reunião.
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"Comprei um bilhete para hoje de propósito para ver o Slash", dizia Cátia, de 19 anos, que estava com mais três amigas entre a pequena multidão que se juntava a meio da tarde junto ao palco principal do festival Super Bock Super Rock, que termina hoje na Herdade do Cabeço da Flauta (Meco). As amigas, Ana, Rita e Catarina, vieram com a mesma intenção.

"Estou à espera que ele toque canções dos Guns "n" Roses, claro. Desde o início da adolescência que ouço canções em que ele toca", continua Ana.

As demonstrações de afecto para com o antigo guitarrista dos Guns "n" Roses, de facto, começavam já no autocarro que efectuava o transbordo entre a estação de comboios de Coina e o recinto do festival. André, de 18 anos, veio para o festival com uma peruca aos caracóis pretos e uma cartola a condizer com a imagem de marca do guitarrista.

"Segui tudo, desde os Guns "n" Roses, ao Slash"s Snakepit [banda a solo do guitarrista que exisitiu entre 1994 e 2002] e os Velvet Revolver [banda que marcou a sua reunião com o antigo companheiro dos Guns "n" Roses, Duff McKagan]", diz, " Mas a seguir também fico para ver os Strokes".

No entanto, se era Slash que reunia a preferência dos membros do público mais efusivos e mais empenhados em marcar lugar na primeira fila, eram os Strokes a verdadeira atracção da noite.

Apontados como uma das mais influentes bandas de rock da década passada, a banda liderada por Julian Casablancas apresenta hoje (às 00.45) o álbum "Angles" (2011), editado ao fim de cinco anos de hiato, no palco principal do Super Bock Super Rock.

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